Durante os meses de debates e movimentos para chegar ao texto final, aconteceu praticamente de tudo. Pessoas foram às ruas protestando contra pontos do texto. Empresas de tevê receberam verbas para "divulgar" mensagens benevolentes sobre o texto. Grupos favoráveis ao governo e movimentos em defesa de mudanças no projeto, ofenderam-se mutuamente, foi um momento, em que, dividiu o país ainda mais.
Mesmo com o Governo Bolsonaro sendo eleito com a proposta de um novo jeito de fazer politica, sem o velho toma lá dá cá, ainda assim foram torrados muitos bilhões em emendas parlamentares, o que na era PT foi chamado de mensalão e foi criminalizado, agora o Governo PSL, usa uma brecha chamada emeda parlamentar que na prática é a mesma lógica do mensalão, que é liberar um valor X de verba para esse deputado em troca do voto no Projeto da Previdência, algo na casa dos bilhões para incentivar deputados a votarem os projetos propostos executivo. Governadores estaduais, também tiveram sua cota de incentivo, tiveram verbas condicionadas a angariar votos para a reforma da previdência.
Ao final, o que fica é que esse projeto, traz uma incerteza. Há os que defendem que é apenas uma maneira dos bancos acharem uma forma de pressionar para comprarmos capitalização, pode não gerar nada dos empregos prometidos, pode o valor que vai ser economizado nos próximo 10 anos, ser pequeno perto do que vai ser gasto com a transição para o novo modelo e para comprar os apoios necessários. E, claro, há os que foram convencidos de que pode que realmente gerar os empregos, que pode fazer o Brasil ser mais justo. Somente, o tempo pode trazer os verdadeiros objetivos desse ambicioso lobby.
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