Na quarta-feira (11.07), uma mulher que até o momento não foi identificada, numa tentativa de suicídio, saltou da ponte Velha em Ceres, um morador que passava, por nome de Daniel Brás, pulou no rio e resgatou a vítima que já estava desacordada. Quando os bombeiros chegaram, fizeram os demais procedimentos e encaminharam a mulher ao hospital.
O tenente dos bombeiros, afirma que a ação de Daniel foi imprescindível para salvar a vida dessa senhora, pois mesmo com a chegada, em poucos minutos, da equipe de salvamento, não daria tempo de tirá-la da água com vida, uma vez que a mesma já estava desacordada e se afogando.
Mesmo não tendo ainda o levantamento de 2017 e 2018, os números mostram que o suicídio aumentou gradativamente no Brasil entre 2000 e 2016: foi de 6.780 para 11.736, uma alta de 73% nesse período. As maiores taxas de crescimento foram registradas entre jovens e idosos, de acordo com o Ministério da Saúde.
No mundo, o suicídio acomete mais de 800 mil pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É a segunda causa de morte no planeta entre jovens de 15 a 29 anos — a primeira é a violência. Ainda, segundo a OMS, existem hoje, no mundo, mais 300 milhões de pessoas passando pelo drama da depressão.
Segundo a Dr. Ana Escobar, em matéria para o jornal O Globo, "muitas vezes emanam sinais silenciosos, que podem passar desapercebidos". Ou seja, à primeira vista, não somos capazes de perceber sinais de doença na pessoa. "As pessoas com depressão tendem a faltar com frequência e sem explicação ao trabalho ou faculdade; demonstram pouca capacidade de concentração nas atividades cotidianas, a autoestima fica mais baixa, pode haver descuido com a aparência pessoal, muitos perdem o apetite e emagrecem, o sono fica prejudicado e o cansaço é evidente.", explica Ana Escobar.
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